postado em 29/06/2023
Parte de qualquer rotina de beleza, os cuidados com os fios são uma excelente maneira de deixar o cabelo saudável, bonito e cheiroso. Mas nem sempre os hábitos que mantemos em casa ‒ lavar, massagear e pentear ‒ são suficientes, por isso ficamos atentas aos procedimentos em alta do mercado, entre eles está a terapia capilar.
“É um conjunto de técnicas e tratamentos terapêuticos para melhorar a saúde do couro cabeludo e dos fios”, explica a tricologista Thaís Magalhães. Ela é feita a partir da aplicação tópica de blends de óleos essenciais e vegetais, aparelhos como o laser de baixa potência, ou até mesmo microagulhamento, depois de descobrir quais problemas devem ser tratados, lindado com oleosidade, caspas ou até dermatite.
A terapia capilar atua em diversas questões. “Alopecias (androgenética, areata, tração, fúngica, fibrosante frontal), eflúvio telógeno, dermatite seborreica, inflamação, queimaduras solares, psoríase, foliculites, caspas e oleosidade excessiva são tratadas”, de acordo com a especialista em terapia capilar Mariana Mageschi.
Tudo começa com a busca pela causa do problema, considerando o estilo de vida do paciente e possíveis agravantes. Essa etapa, quando associada à utilização de medicamentos e análise cirúrgica, cabe ao médico dermatologista. Os terapeutas capilares podem analisar o folículo a partir do exame de tricoscopia, segundo a profissional.
“Durante a avaliação, o terapeuta vai observar a aparência do cabelo e do couro cabeludo, verificar a presença de lesões, inflamações ou outras anormalidades, avaliar a qualidade dos fios, como sua textura, densidade e elasticidade, e questionar sobre hábitos de cuidados com os cabelos e uso de produtos”, acrescenta o tricologista Kevin Porto.
“O cuidado multidisciplinar é muito importante para o sucesso do tratamento. Ainda mais porque, em alguns quadros, medicamentos podem ser cruciais, e, então, a terapia funciona como complemento”, diz Thais.
A duração do procedimento depende do diagnóstico do paciente, pois problemas diferentes exigem mais ou menos tempo. “Um eflúvio telogeno, por exemplo, pode durar de 3 a 11 meses. Para a alopecia androgenética, por outro lado, é necessário um tratamento contínuo, pois a doença não tem cura”, segundo Mariana.
Ela serve para todos os tipos de cabelos. É um tratamento que cuida de distúrbios presentes no sistema capilar, mas também pode ser preventivo, segundo Kevin. “Quanto antes você cuidar do seu couro cabeludo melhor a qualidade de vida dos seus cabelos você terá!”
Gestantes, hipertensos, pessoas com sensibilidade ou alergia fazem parte do grupo que exige mais cautela na hora de realizar os trabalhos, explica ele, pois, no contrário, é possível prejudicar a região. Caso surjam efeitos colaterais, procure imediatamente um dermatologista.
Fonte: Revista Claúdia
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